Curso de Contra Baixo
Olá, meu nome é Alessandro (Guitar-Bass) e estou aqui pra te ensinar como tocar Contra-baixo de uma maneira rápida e sem mistérios. Este curso é destinado à pessoa que nunca teve contato com instrumento.
Tente seguir cada dica que será passada para que não haja dúvidas nas aulas futuras, afinal, temos que fazer bem feito para fazer só uma vez.
Curso oferecido por:
Aula 01
No final de cada aula haverá uma planilha de dicas de estudo para uma semana, ou seja, você seguindo as opções da planilha você terá um melhor aproveitamento do conteúdo. Vale a pena lembrar que se você sentir que o que está sendo passado já é de seu conhecimento, você já pode ir passando para as outras aulas.
História do Contra Baixo
Até os anos cinqüenta, sempre que um baixista arrumava um trabalho, era sempre o mesmo drama para carregar um gigante de madeira, desajeitado e pesado, até o local da gig. Se fosse em outra cidade, o risco que todos os músicos correm até hoje: o descaso dos funcionários do trem, ônibus, navio ou avião com o transporte da bagagem. Sobrevivendo à viagem, havia o problema do volume um tanto discreto do instrumento não microfonado – em se tratando de uma banda – execução e entonação, com sua longa escala sem trastos e cordas altas.
Foi então que um homem mudou para sempre o mundo da música dando ao contrabaixo um status até então desconhecido. Leo Fender, um técnico em eletrônica de 42 anos do sul da Califórnia, lançou, no fim de 1951 o mais revolucionário instrumento musical do século XX. Inspirado na guitarra elétrica Telecaster, a primeira de corpo sólido com características contemporâneas, que ele colocara no mercado apenas um ano antes, Fender criou a guitarra baixo elétrica, ou simplesmente baixo elétrico. Batizando-o de Precision, já que os trastos em sua escala de 34 polegadas permitiam precisão nas notas, rapidamente tornou-se conhecido entre os músicos, passando a ser chamado por eles de Fender Bass, por algum tempo. O tamanho da escala, considerada ideal até hoje, foi escolhido após muitas pesquisas e testes de erro e acerto por Leo e seu companheiro, George Fullerton. As escalas de 30 polegadas não permitiam que a corda vibrasse o esperado para produzir um bom som e a de 36 polegadas dificultava o músico, pelo tamanho das casas.
Seu desenho era arrojado e totalmente diverso do contrabaixo tradicional, assim como das tentativas fracassadas feitas anteriormente por Ampeg, Gibson, Audiovox e Regal. Seu corpo em ash com dois recortes, para permitir o acesso às notas mais agudas, braço em maple fixado ao corpo por quatro parafusos, com tarraxas Kluson de um só lado da mão e um captador em Alnico (liga de alumínio, níquel e cobalto) com controles de volume e tonalidade. Ele era ligado a um amplificador desenhado especialmente por Fender para reproduzir as freqüencias mais baixas do instrumentos (Bassman Amp), lançado na mesma época. O baixo elétrico nasceu pronto, sem que fosse necessária nenhuma evolução, como aconteceria com a guitarra, o órgão, e até mesmo a bateria. Se você tiver curiosidade de comparar o Fender Precision 51 com um modelo atual, verá que as modificações feitas foram meramente cosméticas ou ocasionadas pelo natural desenvolvimento tecnológico, sem alterar a concepção inicial. Não houve, na verdade, um protótipo, mas um modelo perfeito e definitivo.
Convidado por Leo Fender a visitar sua fábrica e experimentar o Precision Bass, o baixista William “Monk” Montgomery (irmão do guitarrista virtuose Wes Montgomery) foi um dos primeiros a divulgar o novo instrumento pelos EUA e Europa.
Seu desenho era arrojado e totalmente diverso do contrabaixo tradicional, assim como das tentativas fracassadas feitas anteriormente por Ampeg, Gibson, Audiovox e Regal. Seu corpo em ash com dois recortes, para permitir o acesso às notas mais agudas, braço em maple fixado ao corpo por quatro parafusos, com tarraxas Kluson de um só lado da mão e um captador em Alnico (liga de alumínio, níquel e cobalto) com controles de volume e tonalidade. Ele era ligado a um amplificador desenhado especialmente por Fender para reproduzir as freqüencias mais baixas do instrumentos (Bassman Amp), lançado na mesma época. O baixo elétrico nasceu pronto, sem que fosse necessária nenhuma evolução, como aconteceria com a guitarra, o órgão, e até mesmo a bateria. Se você tiver curiosidade de comparar o Fender Precision 51 com um modelo atual, verá que as modificações feitas foram meramente cosméticas ou ocasionadas pelo natural desenvolvimento tecnológico, sem alterar a concepção inicial. Não houve, na verdade, um protótipo, mas um modelo perfeito e definitivo.
Convidado por Leo Fender a visitar sua fábrica e experimentar o Precision Bass, o baixista William “Monk” Montgomery (irmão do guitarrista virtuose Wes Montgomery) foi um dos primeiros a divulgar o novo instrumento pelos EUA e Europa.
Apesar do baixo elétrico ser um instrumento novo ele já conquistou o mundo e evoluiu drasticamente nos anos que se passaram. Com isso ele que era apenas um instrumento acompanhante passou também a assumir a frente com melodias, acordes e muitos outros elementos que o deixa tão atraente.
Aqui neste curso iremos aprender qual a função real e principal do baixo elétrico, só depois nos outros cursos iremos aprender suas evoluções e as mil possibilidades de se executar este instrumento.
CONHECENDO O CONTRA-BAIXO
NOTAS E SEUS NOMES
Agora iremos aprender as notas musicais e seus símbolos:
C Dó
D Ré
E Mi
F Fá
G Sol
A Lá
B Si
# sustenido (aumenta a nota em meio tom, ou seja, uma casa do instrumento)
b bemol (diminui a nota em meio tom, ou seja, uma casa do instrumento)
CONHECENDO O BRAÇO DO INSTRUMENTO
No braço do instrumento iremos aprender apenas duas coisas:
Os trastes (são estes ferrinhos que ficam presos no braço)
As casas (são os espaços entre dois trastes)
As casas (são os espaços entre dois trastes)
CONHECENDO AS MÃOS E SUAS FUNÇÕES
Iremos agora conhecer as mãos e suas funções, neste caso falando do músico destro. No caso de você ser canhoto, peço para inverter tudo que eu mostrar.
Mão Direita
I - INDICADOR
M - MÉDIO
Mão esquerda
1 - INDICADOR
2 - MÉDIO
3 - ANULAR
4 - MÍNIMO
Observe a figura abaixo:
Mais adiante veremos como aplicar isto ao instrumento. Minha idéia agora é passar os conceitos básicos para que possamos a ver a pratica rapidamente.
EXERCÍCIOS DE TÉCNICA I
Agora iremos estudar alguns exercícios de técnica. Primeiramente vou explicar alguns conceitos básicos sobre as mãos direita e esquerda. Temos que observar que tudo que vou mostrar é para a pessoa destra, no caso da pessoa ser canhota é só inverter tudo que eu mostrar.
Mão Direita
Na mão direita iremos tocar com os dedos Indicador e Médio.
Como estudar?
Veja a abaixo alguns exercícios:
1º – toque as cordas soltas usando os dedos I M sempre alternando. Toque livremente sem contagens ou repetições padronizadas.
1º – toque as cordas soltas usando os dedos I M sempre alternando. Toque livremente sem contagens ou repetições padronizadas.
2º – agora toque 2 vezes em cada corda.
3º – toque agora 4 vezes em cada corda.
Mão Esquerda
Na mão esquerda iremos usar os 4 dedos, ou seja, o Indicador, Médio, Anular e Mínimo. Como mostra a figura lá em cima, cada dedo será representado por um número: 1 2 3 4.
Como estudar?
Veja abaixo algumas seqüências para Mão Esquerda. Toque com a mão direita sempre alternando.
1º - 1 2
2º - 1 3
3º - 1 4
4º - 2 3
5º - 2 4
6º - 3 4
7º - 2 1
8º - 3 1
9º - 4 1
10º - 3 2
11º - 4 2
12º - 4 3
Agora vamos fazer uma seqüência usando os 4 dedos;
1º – 1 2 3 4
2º - 4 3 2 1
toque estas seqüências no braço todo pensando sempre na qualidade do som e da execução.
Veja o vídeo: